quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Saudades e sua vestes

Saudade e suas vestes

Nunca sai de moda,
As vestes de saudade,
Do ventre de sua mãe,
O bebê sai com ansiedade,
Com vestes de algodão,
Nova é sua realidade.

No lar mais felicidade,
rapidinho o crescimento,
Dos seios de sua mãe,
Ele tira o alimento,
Quando mudam o seu leite,
Saudade no experimento.

Busca o entretenimento,
Brincar sua nova ação,
Só Comida de panela,
Leite na recordação,
Agora em sua escola,
Começa a interação.

Com muita oscilação,
Chegou logo a adolescência,
Os brinquedos na saudade,
Vestidos de abstinência
As paqueras nas esquinas,
Dos colegas confidencia.

Ganhou mais suficiência,
Realizou-se no namoro,
Das paqueras só saudades,
No amor se ouviu um coro,
Declarou-se apaixonado
Ouviu-se lamento e choro.

Agiu com desaforo
Para as vestes destruir,
Não se alimentava mais,
Pensou que ia fruir,
Só que a casa da saudade
Ela não veio a ruir.

É preciso instruir,
A quem isso desconhece,
Sentimentos verdadeiros,
Com certeza não padece,
Nunca mate a saudade,
Nela a veste permanece.

Poetizante BR
http://poetizante.blogspot.com.br/

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