domingo, 9 de setembro de 2012

IMPROVISO ON LINE

Improvisando On Line

Eu sou imedível,
Por não ter nenhum tamanho,
Me acho inexpressível,
Nem Fama ainda ganho,
Vivo na dependência,
Das coisas que me acanho.

Vivo com um gadanho,
Tentando cortar o mato,
A erva vai crescendo,
Cresce o meu anonimato,
Se não crescer minha grama,
A mim dou o ultimato.

Quero ser poeta nato,
Depois sair por ai,
Ter um público saudável,
Como assim é o açaí,
Do Pará para o mundo,
Conseguiu sair dai.

NEM O MEL DA JATAI
NEM O FAVO DA CUPIRA
O NECTAR QUE E LEVADO
PRA O FAVO DA JANDAIRA
SÃO DOCES QUANTOS AS ESTROFES
FEITAS POR SILVANO LYRA

Estou em sua mira,
E sei que sua potência,
Pode matar sua caça,
Não importa a querência,
Pode até domesticar,
Se a caça pedir clemência.

Quero manter a cadência,
Mendigando mais leitores,
Não sei se o meu nome,
Vai chegar entre os doutores,
Por enquanto está chegando,
Somente entre os professores.

Poetizante BR e Sebastião Cirilo

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